segunda-feira, 25 de abril de 2011

Couto Magalhães recebe apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Goiás

Por Rogério Rodrigues

Representantes políticos de Goiás e Mato Grosso reunidos com Secretário de Meio Ambiente

Mais um passo foi dado em direção a construção da Usina Hidrelétrica de Couto Magalhães. Representantes políticos de Santa Rita do Araguaia – GO e Alto Araguaia – MT foram recepcionados na última semana pelo Secretário de Meio Ambiente do Estado de Goiás, Leonardo de Moura Vilela.

Dentre os participantes, e consequentemente maiores interessados no assunto, estavam o Prefeito de Santa Rita, Carlos Salgueiro e a Vice-Prefeita de Alto Araguaia, Zaida Maria David de Rezende.

A pauta da reunião, realizada no Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia, foi a construção da Usina Couto Magalhães, assunto que interessa tanto ao Estado de Goiás quanto a Mato Grosso, pois a construção da Hidrelétrica, se concretizada, será no Rio Araguaia, limite entre os dois estados, gerando benefícios de arrecadação para os dois municípios.

O Secretário Leonardo Vilela demonstrou-se favorável a construção da usina e enfatizou o apoio da Secretaria do Meio Ambiente, priorizando o processo, tornado o aproveitamento energético de Couto Magalhães uma possibilidade breve.

No fim do ano de 2010 o Governo Municipal de Santa Rita do Araguaia conquistou no Palácio das Esmeraldas o apoio do atual Governador do Estado, Marconi Perillo, que incentiva o Aproveitamento Hidrelétrico de Couto Maagalhães.

Entenda Couto Magalhães

O projeto original tem suas origens em meados de 1963, quando o então Governador de Goiás, Mauro Borges, criou a CIVAT - Comissão Interestadual dos Vales do Araguaia e Tocantins, com a finalidade de estudar o aproveitamento energético daqueles rios. No ano seguinte, após o golpe de estado, Borges foi cassado, a CIVAT extinta, e o sonho da usina perdeu um de seus maiores defensores.

Em 1976, por iniciativa do Estado de Mato Grosso, a Eletronorte projetou a barragem de Couto Magalhães, planejada para ser a primeira de três hidrelétricas no complexo Alto e Médio Araguaia - Barra do Peixe e Torixoréu seriam as outras. Quando saiu do governo, Garcia Neto, então governador do estado, deixou US$ 200 milhões alocados para a construção da Couto Magalhães. Infelizmente, por razões desconhecidas e inexplicáveis, Mato Grosso acabou perdendo esses recursos.

Para atender às determinações do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o consórcio responsável pela obra desenvolveu uma revisão do projeto, compatibilizando aspectos ambientais e técnicos. O projeto atual prevê um reservatório cinco vezes menor que o anterior.


O Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Couto Magalhães foi incluído recentemente no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, e deverá ser implantado nos próximos anos, no trecho do Alto Rio Araguaia, a cerca de 90 km da nascente, nos municípios de Alto Araguaia (MT) e Santa Rita do Araguaia (GO).

O que muda para os dois municípios

O projeto prevê a construção de uma barragem sobre o rio Araguaia, com 918 metros de extensão, 500 metros acima da Cachoeira Couto de Magalhães e deverá ocupar uma área 9,11 quilômetros quadrados na zona rural. A previsão de investimentos é de R$ 245 milhões, com a geração de 800 empregos diretos e produção de 150 megawatts.

Cachoeira de Couto Magalhães
Além dos empregos, a atração de investimentos do Estado em infra-estrutura e serviços públicos essenciais, bem como a implantação de empreendimentos agroindustriais na região, serão conseqüências naturais. Vale ressaltar o considerável aumento da arrecadação dos municípios compreendidos na área de influência da hidrelétrica.

Prevista para ser concluída em cinco anos a o Aproveitamento Hidrelétrico de Couto Magalhães já passou por duas audiências públicas em 2010, realizadas pelo IBAMA, nos dois municípios, onde foi esclarecida a população aspectos como impacto ambiental, produção de energia, geração de empregos e renda, investimentos públicos dentre outros.

Nos últimos anos muito se falou em “Usina Couto Magalhães”, mas o fato é que a população ainda não sabe ao certo se a obra será ou não uma realidade. Enquanto alguns defendem a instalação hidrelétrica no Alto Rio Araguaia a todo custo outros repudiam a obra, julgando-a devastadora. Não fecho nem com uma parte nem com a outra. Acredito que a análise dos benefícios verídicos a população e ao Estado somada a perícia minuciosa dos impactos ambientais trarão a solução adequada.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Lixo mal depositado gera transtorno em Alto Araguaia

Por: Lavousier Machry

Por: Lavousier Machry - Lixo próximo a Feira Municipal
Caminhar pelas ruas é rotina de muitas pessoas em qualquer lugar do País. É através da caminhada que se conhece ou se explora novas localidades dentro do próprio perímetro urbano. Em Alto Araguaia (sul de Mato Grosso), é comum ver dezenas de pessoas utilizando-se desta prática como exercício diário ou mesmo para ir ao supermercado, ao trabalho. Essa rotina, porém, está se tornando nada agradável aos olhos, visto que em alguns terrenos o lixo está se incorporando ao ambiente.

Em algumas ruas e até mesmo avenidas, o lixo está tomando conta destes terrenos. Na Rua 15 de Novembro (foto), um terreno situado entre a Feira Municipal e o Sine (Sistema Nacional de Emprego) vem se tornando ponto de referência quando o assunto é depósito lixo. O material depositado no local vai de garrafas pet a bobinas de papel. Na própria feira, existe um contêiner para que o lixo seja depositado, mas alguns moradores preferem jogá-lo no terreno.

A prefeitura local vem cumprindo com seu papel fazendo diariamente a coleta de todo lixo produzido na cidade. O problema não está apenas na Rua 15 de Novembro. Muitos outros pontos da cidade servem indevidamente de depósito de lixo doméstico. Todo este lixo agride a natureza e traz riscos a saúde. Alguns moradores, que não quiseram se identificar, dizem que em muitas ruas veêm pessoas jogando lixo em locais impróprios. Uma dona de casa disse estar preocupada com o lixo acumulado. Além de esconderijo para animais peçonhentos, pode acumular água e facilitar a reprodução do mosquito da dengue.

Lixo, uma questão de saúde pública
Além de causar aspecto nada agradável à cidade, o lixo depositado indevidamente também serve de criadouro para larvas do mosquito da dengue. Além disso, pode servir de depósito para outras doenças como a leptospirose, o tétano, febre tifóide, cólera, esquistossomose e até mesmo malária. A maioria destas doenças tem como agentes causadores os protozoários, bactérias e vírus que são encontrados nestes depósitos clandestinos.

Lugar de lixo é no lixo
Em âmbito nacional os dados são o espelho da realidade. No Brasil, segundo o site vestibular1.com, cada brasileiro produz em média, meio quilo de lixo por dia. Do montante, 76% dos 70 milhões de quilos produzidos por dia, são lançados a céu aberto; somente 10% é levados para lixões controlados; 9% para aterros sanitários e apenas 2% de todo material produzido é reciclado.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Audiência Pública discutirá orçamento para Santa Rita em 2012

Por: Rogério Rodrigues



O Governo Municipal de Santa Rita do Araguaia realizará nesta terça-feira, 12 de abril, audiência pública para apresentar, discutir e debater a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) exercício 2012.

A sessão será realizada às 14 horas na própria sede administrativa do Governo Municipal, situada na Rua Abílio Alves Ferreira, n 790, sala do Tele centro. A realização da audiência vem atender a Lei 4.320/64 e Lei Complementar 101/00, onde os munícipes terão acesso na íntegra aos recursos financeiros disponibilizados para o próximo ano.

Ao participar a comunidade exerce seu direito de estar informado e de poder interagir nas decisões tomadas pelo Governo Municipal, presenciando as linhas de prioridades orçamentárias para cada área do município.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Carreta afunda em asfalto no centro de Alto Araguaia


Por Chaini Rosso

A população araguaiense já esta acostumada em ouvir sobre os incidentes e transtornos que acontecem na cidade por causa das ruas esburacadas. A falta de manutenção dessas vias e principalmente da Rua Jerônimo Samita Maia, principal via de acesso da MT100 a BR364, forçam os motoristas a desviarem pelo centro da cidade.

É caros leitores, o dia da mentira já passou, mas neste dia 02 de abril por volta das 10h30min o asfalto da Rua General Osório, perto da Alto Peças e Mecânica Rainha, cedeu, quase “engolindo” uma carreta de combustível que passava pelo local.

O motorista Alcides Antonio, conhecido pelos colegas de profissão como “Bico Fino”, vinha de Alto Taquari com destino a Rondonópolis, e diz que está acostumado a usar esta rua como rota de fuga das demais vias esburacadas e enfatizou em tom descontraído que “O susto na hora não foi muito, mas depois que eu desci do caminhão começou a tremer as pernas”.  Felizmente não ouve nenhum vazamento de combustível, mas por segurança e para que o veiculo fosse retirado do local o diesel foi transferido para outra carreta. 

De acordo com a secretaria de Infra-estrutura de Alto Araguaia, há manilhas de concreto no local para escoar águas pluviais, e estas não suportaram os 45 mil litros de óleo diesel que o bi-trem transportava.
Já os morados têm outra versão para este problema. Afirmam que o buraco em cima do quebra-mola absorve constantemente à água das chuvas e impermeiam em todo solo abaixo do asfalto, levando a terra pelas redes pluviais fazendo com que o asfalto se torne uma espécie de “casca”, tornando-se uma armadilha.

Cada um tem uma explicação para o problema, mas o fato é que o incidente aconteceu e causou susto para a população e para o motorista, que ao tentar se livrar de buracos teve sua ferramenta de trabalho abocanhada por uma cratera. Agora e correr atrás do prejuízo, restaurando a via e recuperando o caminhão.