sexta-feira, 9 de março de 2012

Uma crônica sobre a mulher...

Por Rogério Rodrigues
Hoje, sexta feira, 09 de março de 2012. Um dia após a data dita e conhecida como Dia Internacional da Mulher. Data esta que infelizmente tem como origem manifestações de mulheres por todas as partes do mundo, especialmente as russas quando lutaram por melhores condições de vida e de trabalho. Não gosto de pensar em uma data única, uma data imposta e baseada em fatos que sim, tiveram relevância para mudar a história da mulher em todo mundo, mas que não são únicos e exclusivos. Sabe aquela frase já manjada de que o Dia da Mulher deveria ser todos os dias? Não deveria ser. Já é.

Hoje na minha vontade de escrever sobre mulheres, talvez um tanto quanto atrasado, pensei em publicar imediatamente o que eu penso sobre elas, resumidamente, claro.

Nós, homens, independente de como sejamos, nunca alcançaremos a graça e a força de uma mulher. Como li outro dia, não querendo usar uma expressão xucra ou machista, mas “devemos tudo o que somos e o que temos a caverna sagrada, por onde entramos nesse planeta e de onde saímos para chegar até aqui”. Homem nenhum suportaria a função de dar a luz e muito menos teria a capacidade de ser algo tão majestoso como ser Mãe.

Mas ser mulher não significa somente ser mãe. Apesar de este ato só poder ser sacramentado por elas. Mulheres de todas as idades, crianças, adolescentes, jovens explodindo de estrogênio, mulheres adultas e as já na melhor idade, todas, são merecedoras de toda gratidão masculina, de nossos desejos e de nossas eternas transformações. Sim, transformações, porque tudo que fazemos ou alteramos em nós é por elas, e isso, por mais que alguns homens recusem a assumir, é algo inegável. 

Por essas e outras que as mulheres devem cada vez mais se valorizar. Não suportem machismo, não suportem violência e nem abusos, não permitam atos contra sua integridade, não estimulem a cultura da mulher objeto. Só vocês podem realmente mudar o pensamento e as atitudes de nós, homens trogloditas.

Não raras vezes penso que minha maior felicidade seria por um dia conseguir interpretar a alma de uma mulher, entender sua mente e seus anseios que na maior parte do tempo nos apresentam como algo fora da compreensão humana. Mas afinal, que graça teria? Se nós humanos somos divididos em somente duas classes, homens e mulheres, e se nossas mentes fossem compreendidas por ambos não teria mistério algum. E o que move nós homens é o mistério da alma feminina. Mulheres, vocês nunca foram o sexo frágil. Vocês sempre foram a nossa maior conquista. Nós amamos vocês.